Gerenciar uma infraestrutura de TI não é tarefa fácil. As demandas são cada vez maiores e por isso, é preciso investir em tecnologias modernas e inovadoras para lidar com essas necessidades e impulsionar o crescimento. Assim, é fundamental saber o que é VDI (Virtual Desktop Infrastructure) e como esse conceito pode ser sinônimo de economia, segurança e melhor desempenho.
Hoje, vamos explicar essa definição, abordando os principais aspectos para aprofundar o seu conhecimento.
O que é o VDI (Virtual Desktop Infrastructure)?
Imagine este cenário: cada colaborador possui um computador dedicado para trabalhar. Esses equipamentos formam o ambiente e a estação de trabalho e são utilizados para as operações naturais do dia a dia.
Evidentemente, quanto maior o número de pessoas nas equipes, mais complexa é a gestão dessas máquinas. A infraestrutura se torna maior e os problemas ainda mais difíceis de identificar e solucionar.
Quando há a necessidade de atualizar e fazer algum tipo de manutenção no sistema, o problema ganha proporções ainda maiores. Realizar configurações customizadas também é uma situação problemática: tudo deve ser replicado em todos os computadores de forma separada.
E para lidar com isso, surge em 2006, o VDI (infraestrutura de desktop virtual) como uma alternativa a serviços de terminal e uma evolução do modelo cliente-servidor. Essa tecnologia mantém os servidores centralizados nos data centers e transmite imagens dos SOs para as máquinas de cada colaborador por meio da virtualização. Desse modo, a configuração e a gestão são centralizadas.
Como funciona o VDI (Virtual Desktop Infrastructure)?
Existem diversas formas de aplicar esse recurso, mas todas elas remontam ao conceito básico de remover o sistema operacional da máquina que o colaborador opera. Dessa forma, ele pode utilizar o sistema a partir de outros aparelhos remotamente. Destacamos abaixo alguns exemplos de como essa tecnologia pode ser implantada:
1 – Aplicações virtuais com base em host
Todas as aplicações principais ficam hospedadas no data center da empresa, podendo ser acessadas remotamente pelos colaboradores. Cada cliente de acesso pode ser associado a um usuário e personalizado de acordo com sua função.
2 – Hospedagem compartilhada
Nesse caso, o usuário faz uso de uma área de trabalho compartilhada, ou seja, outras pessoas utilizam o mesmo sistema, com uma configuração central base ao mesmo tempo. Isso significa que todas as mudanças são recebidas e compartilhadas simultaneamente.
Quais os benefícios?
Agora que você já conhece um pouco mais sobre como funciona o VDI é o momento de entender como o uso desse tipo de tecnologia pode ser um diferencial em sua empresa.
– Acesso remoto
Possibilidade de proporcionar o trabalho remoto a todas as equipes. Sendo necessário que o funcionário tenha uma conexão à internet e um laptop/desktop, que será utilizado para conexão à VM que for disponibilizada pelo time de gerenciamento de recursos da empresa.
– Segurança
Os problemas de nível de segurança que ocorrem no cliente, isto é, nos computadores que hospedam o sistema virtualizado, não afetam os servidores centrais. Afinal, os usuários têm acesso apenas à uma imagem remota. Outra vantagem é a possibilidade de recuperação de desastres, com ferramentas específicas, para garantir que o andamento das operações não seja comprometido.
O ambiente virtual conta com comunicação criptografada, proteção contra cópias, transtornos e vazamento de dados. Dessa maneira a companhia reforça a segurança e garante suporte à continuidade dos processos.
– Redução de Custos
Provisionar VMs na Nuvem traz um grande benefício para a empresa que é pagar somente pelo tempo que as VMs estiverem ligadas. Por exemplo, se um colaborador utilizar a VM 8 horas diárias, a empresa pagará somente por aquele período.
– Flexibilidade
Outra característica é a flexibilidade, um benefício que gera destaque para as empresas atualmente. Com essa tecnologia, fica mais fácil escalar os sistemas e adaptar a infraestrutura às necessidades e demandas, implementando novas configurações e adicionando funcionalidades. Atualizações e manutenções também são mais simples, já que requerem apenas o gerenciamento dos servidores centralizados e não de todas as máquinas.
Essa característica é crucial para que as organizações estejam em conformidade com as necessidades da transformação digital. Assim, o ambiente se torna mais ágil e dinâmico, pronto para permitir inovação e modernidade nas operações, além de impulsionar o crescimento.
Mas como colocá-lo em prática?
A criação de aplicações virtuais em um servidor central não é algo tão recente, existem diversos recursos e serviços disponíveis. Podemos utilizar como exemplo sistemas de uso contínuo em administração empresarial, como CRM e ERP, que possuem, na maioria das vezes, clientes remotos já adaptados para conversarem com os mais populares protocolos, como é o caso do Microsoft Remote Desktop Services, o RDS.
Vale ressaltar a questão do licenciamento, que pode pesar positivamente também. Em alguns casos, o administrador precisará aplicar licenciamento de softwares proprietários, como os bancos de dados Microsoft SQL Server e Oracle, somente em seu servidor central, reduzindo consideravelmente o investimento em um ambiente de múltiplos terminais, no caso de filiais da empresa, por exemplo.
Implementar essa estratégia representa uma grande mudança, tanto para seus funcionários quanto para sua infraestrutura. Portanto, o ideal é que esse seja um passo planejado meticulosamente, considerando todos os aspectos operacionais para formular uma solução que seja compatível com sua estratégia de negócios.
Contar com a ajuda de especialistas nesse processo é fundamental, para que sua estratégia seja planejada e implementada de maneira eficaz.
Nesse sentido, você pode contar com a ajuda da inventCloud. Possuímos uma equipe de profissionais treinados e certificados para desenvolver e implementar uma estratégia sob medida para as suas necessidades de negócio.
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